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[Ensaio VIP] Nathalia Dill só para os íntimos

Ela tem um jeito cool, quase contido. Mas, aqui, desvenda sua beleza de traços europeus e molho tropical com um veneno sutil, desconcertante.

Um dos discursos mais recorrentes na abordagem de ensaios fotográficos de atrizes é o que fala sobre incorporar personagens e interpretar para as lentes. Para sorte sua, leitor, o que você está vendo aqui passa longe desse clichê.

“Fui do jeito que me fez me sentir confortável, com as roupas, as escolhas todas muito próximas do que eu sou. Foi como se eu estivesse num momento íntimo mesmo. Quase como um flagra”, define a atriz carioca, conhecida pelo estilo despojado e pela beleza que no dia a dia pode se dar ao luxo de dispensar maquiagem.

     Nathalia adorou a arquitetura e o clima da casa paulistana escolhida para locação. Sentiu-se à vontade para, em suas palavras, “descobrir onde eu me encaixo na sensualidade – que, pra mim, tinha de ser diferente da visão padronizada da sensualidade que rola por aí”.

      O Dill é de origem alemã (“vem de um avô gaúcho”), o outro sobrenome dela é Goyannes, espanhol (ou franco-espanhol), e a mãe tem um Orrico italiano que chegou ao Rio via Bahia. Ou seja, a despeito dos olhos azuis e da pele alva, ninguém pode dizer que Nathalia não é daquelas misturas bem brasileiras.

     Criada entre Copacabana, Jardim Botânico e Leblon, na zona sul do Rio, ela estudou em uma escola de proposta pedagógica moderna e bastante aberta para Estreou na TV aos 20 anos, com uma participação no seriado Mandrake (estrelado por Marcos Palmeira) e, desde então, nunca mais se viu longe dos estúdios. Depois de se destacar em Malhação, enfileirou Paraíso e outras novelas do primeiro horário na grade (as chamadas “das 6”, que hoje são exibidas às 19h), com uma marcante exceção: Avenida Brasil, em 2012. Teve muito marmanjo ligado no folhetim globalas atividades artísticas. O teatro foi opção natural de carreira, apoiada e encorajada pela família.

    Com o sucesso na telinha, a formatura em direção teatral na UFRJ ficou para o futuro. “Faltam alguns créditos, estudei por três anos e meio.” Articulada, filha de uma professora universitária especializada em teoria da informação, Nathalia tem opiniões alinhadas com o feminismo contemporâneo – “Acho retrógado homem não poder usar saia” —, que costuma expor ao participar de programas de TV.

     “Num voo da ponte aérea, indo gravar o Altas Horas em São Paulo, me vi, à tarde, sozinha, a única mulher entre homens, quase todos engravatados — e brancos. Isso existe, ponto. Você decide se quer falar disso nas entrevistas, mas não há como negar.”

      Não há conflito entre essa consciência e posar para a VIP, claro. “Estou aqui por livre e espontânea vontade. Eu quero ser vista assim”, diferencia a atriz. Os cabelos ruivos são um dos poucos elementos “artificiais” neste ensaio. Tinham sido tingidos dias antes, para as gravações de Liberdade, Liberdade, novela veiculada em 2016 na TV Globo onde Nathalia viveu a inimiga da protagonista (Joaquina, filha de Tiradentes), “uma vilã à beira de um ataque de nervos”, na Vila Rica (atual Ouro Preto) do começo do século 19.

     Nathalia já virou manchete em portal de celebridades dizendo que “de mocinha romântica, só tenho a cara”. Os fãs que a viram no filme Paraísos Artificias (de 2012, dirigido por Marcos Prado) não têm dúvidas disso.

       

             Fotos: Felipe Hellmeister
Estilo: Gabi Comis
Produção: Ana Morbach
Beleza: Diego Américo (Amuse-ment)
Assistente de fotografia: Joe Santos e Marina Najjar
Manicure: Mariza Eugenia

    

 

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